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Se por ventura você está sentindo dores na mandíbula e na cabeça durante a pandemia, por conseguinte isso pode ser uma DTM. Vimos um aumento nos relatos de pacientes em relação ao bruxismo e ao apertamento dental. Essas observações são totalmente comprovadas clinicamente. O isolamento social e a insegurança pelo futuro têm causado diversos reflexos relacionados à saúde. No consultório odontológico, por exemplo, uma das queixas tem sido a dor na musculatura e articulação temporomandibular, aliada à dor de cabeça. Junto com ela, intercorrência de fraturas e trincas dentárias. Isto tudo é a associação do COVID Bruxismo DTM.
As dores na face, dificuldade durante a mastigação, estalos, ruídos ou travamentos mandibulares podem ser uma disfunção temporomandibular, em resumo a famosa DTM. Esses sintomas tendem a causar dor ao abrir e fechar a boca e bastante desconforto facial. Enfim é a ansiedade e o estresse, descontados na musculatura mastigatória. É comum que os pacientes também reclamem de uma má qualidade de sono, sintomas intensificados pela ansiedade da pandemia.
A DTM engloba desordens musculares da articulação temporomandibular e acomete a função mastigatória, gerando dor ou desconforto na região das têmporas, próximas ao ouvido ou na mandíbula. A DTM articular provoca sintomas bem localizados à frente da orelha, provocando dor, edema, desconforto, estalidos ou desvios ao exercer a função mandibular. Se por ventura sentir alguns desses sintomas ao comer, bocejar, falar ou mastigar você deve procurar um especialista.
O especialista em DTM e Dor Orofacial é capaz de investigar as dores orofaciais, como as cefaleias primárias e secundárias (dor de cabeça), odontalgias (dor de dente) e neuralgias, além do bruxismo. Visto que isso acontece através de questionários, exame clínico e exames complementares, nada melhor que uma longa conversa com o paciente para saber detalhes sobre o histórico da sua queixa.
O tratamento da DTM e dor orofacial é realizado por meio do controle da dor e alívio da queixa principal, assim utilizando técnicas não invasivas como medicamentos, termoterapia, fisioterapia, laser, acupuntura e terapia cognitivo comportamental. Quando a dor é refratária, procedimentos invasivos podem ser necessários. Portanto, o objetivo é controlar a dor e recuperar a função do aparelho mastigatório (como mastigação, fala, deglutição ou abertura bucal sem dor ou limitação), evitando também desgastes dentários, conservando a estética e garantindo a saúde e o bem-estar.
Vivemos tempos de incertezas. Portanto esse cenário vem causando um forte impacto social, econômico e político. A rápida disseminação do COVID-19, as dificuldades de controle da doença e sua gravidade são, atualmente, os principais fatores de risco à saúde mental da população.
O cenário se agrava também pela difusão de mitos e informações equivocadas sobre a doença e as medidas de prevenção. Também há a dificuldade da população em compreender as orientações das autoridades sanitárias. A soma disso pode trazer consequências trágicas à saúde bucal, dentre elas, causando a ansiedade e o bruxismo.
Para que você conheça um pouco mais de DTM clique aqui.
O propósito desse artigo é orientar e fornecer dicas para que o diagnóstico dessas lesões sejam mais precoces e seus danos sejam mitigados.
O termo bruxismo, adotado pela Odontologia, deriva de bruchein, palavra grega que significa atrito, fricção ou aperto dos dentes, fora das funções normais. visto que é considerado como atividade parafuncional da musculatura mastigatória, há relatos desde tempos remotos ao longo da história. É a disfunção musculoesquelética que atinge o sistema estomatognático caracterizado pela intensidade e repetição periódica de apertar e ranger os dentes, como também a funções parafuncionais. Funções essas que estão fora do padrão normal do aparelho estomatognático.
O estudo de fatores etiológicos do bruxismo, como a ansiedade, esta muito ligado ao momento do COVID (covid bruxismo dtm), portanto é de fundamental importância para melhorar a compreensão desse hábito. Além de auxiliar o correto diagnóstico e permitir um tratamento efetivo, é importante uma abordagem multidisciplinar dessa disfunção.
Temos que alertar nossos pacientes que quanto mais rápido for a intervenção clínica, menos danos serão ocasionados pelo bruxismo. Devemos instruir em relação à atenção, de não apertar os dentes e, se for o caso, até mesmo de utilizar placas miorrelaxantes diurnas ou noturnas.
Existe até mesmo um aplicativo para smartphones, desenvolvido para monitorar o sonos dos usuários e que utiliza algoritmos para filtrar qualquer semelhante ao do ranger de dentes. Todas as informações são salvas no aplicativo para que a análise possa ser realizada por um profissional odontológico.
O bruxismo continua sendo uma condição de etiologia complexa, associada a inúmeros tratamentos com prognósticos muitas vezes indefinidos. Assim, tratamentos conservadores, pouco invasivos e seguros devem ser os de primeira escolha, sendo o paciente assistido por uma equipe multidisciplinar, objetivando a restituição de sua qualidade de vida.
A diminuição do estresse, a tentativa de minimizar implicações negativas e promover a saúde física e mental, é de fundamental prioridade. Precisamos nos readaptar e lidar com as perdas e transformações e não deixar que haja reflexos em nossa saúde bucal por consequência do covid bruxismo dtm.
Fontes bibliograficas
BVS Atenção Primária em Saúde
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